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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
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ISBN:
Editora: Editora Independente/Não Encontrada
O primeiro demonstrativo das empresas para ser avaliado antes de definir o seu investimento é o balanço patrimonial. É uma espécie de fotografia da situação atual da empresa e sempre é divulgado trimestralmente.
É comum ver controladores injetando capital na empresa para deixá-la com o caixa positivo antes da divulgação do balanço, facilitando o acesso a linhas de créditos com juros menores. Mas depois de divulgado, não é possível manipular os dados de um balanço patrimonial, sob risco de sanção dos órgãos reguladores. Maquiar os dados é uma fraude contábil muito grave.
O balanço patrimonial é composto de três segmentos. Na parte dos ativos, temos o total de ativo circulante e ativo não circulante. Nos passivos, há o passivo circulante e o passivo não circulante. Por fim, a parte do patrimônio líquido mede o resultado comparativo entre ativos e passivos. É comum o balanço estar organizado em planilhas, com cada um desses campos dispostos em diferentes colunas.
Ainda falando sobre o patrimônio líquido, informações como o capital social da empresa, a quantidade de reservas e o montante de lucros ou prejuízos acumulados estão detalhados para análises dos investidores. Balanços patrimoniais das empresas com capital aberto estão à disposição no site da B3, a bolsa de valores oficial do Brasil. Também há empresas que divulgam seus balanços patrimoniais nos próprios sites ou em veículos da imprensa.
Esta é a sigla usada para a Demonstração do Resultado do Exercício. É um relatório contábil, expondo o lucro ou o prejuízo das operações realizadas por uma empresa em um período de tempo. É elaborada junto com o Balanço Patrimonial e precisa ser assinada por um contador habilitado no Conselho Regional de Contabilidade.
A DRE é anual e precisa ser feita pelas empresas ao fim do ano-calendário, período entre janeiro e dezembro de um ano. A exceção fica por conta dos Microempreendedores Individuais, que estão livres dessa obrigação.
Além de atestar a boa saúde da empresa, a DRE também é usada por instituições financeiras para avaliar possível crédito a uma empresa, além de demonstrar onde os gastos precisam ser reduzidos para um melhor equilíbrio. As DREs das empresas de capital aberto são de acesso público e também estão disponíveis no site da B3.
Demonstração do Fluxo de Caixa, ou Demonstrativo do Fluxo de Caixa é mais um relatório contábil. Neste caso, estão demonstradas as entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa e qual o seu resultado. É um documento feito para analisar a capacidade de uma empresa gerar caixa e pagar suas contas.
Para empresas de capital aberto com patrimônio líquido superior a 2 milhões de reais, o DFC é um documento obrigatório. Deve ser apresentado ao menos uma vez por ano, juntamente com os outros documentos do Balanço Patrimonial.
Por meio da DFC, é possível ter uma boa radiografia da administração de uma empresa, já que as movimentações estão todas por ali, impossíveis de serem escondidas.
Passamos pelos demonstrativos mais importantes das empresas, agora vamos ver um pouco dos indicadores recomendados para se analisar antes de decidir pela compra de ações. O primeiro deles é o Indicador Preço/Lucro, também conhecido como Indicador P/L ou Preço Sobre Resultado.
Ele permite fazer a comparação do preço relativo das ações, para saber de fato qual custa mais e qual custa menos. O P/L é o preço atual de uma ação dividido pelo lucro que ela proporciona.
É uma fórmula matemática, onde se divide a cotação da ação pelo lucro por ação. O lucro por ação é obtido ao se dividir o lucro total pelo número de ações emitidas por uma empresa. Quanto menor o P/L da empresa, mais atrativas as suas ações. Agora, se o P/L cresce, é sinal que as ações da empresa estão relativamente mais caras.
Em inglês, a sigla indica Returno on Equity, ou seja, Retorno sobre o Patrimônio. É um indicador que mede a capacidade de uma empresa agregar valor a partir dos seus recursos e do dinheiro dos investidores. Em resumo, é a medição da rentabilidade de uma corporação quando revela o lucro gerado pelo dinheiro dos acionistas.
O ROE é obtido por um percentual, dividindo o lucro líquido pelo patrimônio líquido. Outro termo usado para falar do ROE é o RONW, sigla em inglês para retorno sobre o valor líquido.
Termo em inglês para a distribuição de lucros periódica, os populares dividendos. Muitos investidores que apostam em uma empresa a longo prazo não se preocupam com as oscilações, pois esperam a distribuição de dividendos anual como forma de garantir um dinheirinho a mais, que faz valer o investimento para além do preço das ações.
Para calcular o Dividen Yeld, você precisa dividir o valor pago em dividendos pelo preço individual das ações antes da distribuição dos dividendos. Depois, multiplique o resultado por 100, e aí terá à disposição a relação entre os dividendos e o valor da ação.
Trata-se da precificação de uma empresa. Fazer um Valuation demanda a construção de um modelo econômico, matemático e lógico, baseado em premissas e estimativas de muitas variáveis para chegar ao valor final.
Não é uma ciência exata, já que dois especialistas podem chegar a precificações diferentes, mesmo que ambos sejam reconhecidos pela competência na função. Nenhum Valuation é 100% garantido.
Um bom Valuation precisa cumprir três condições: ferramental matemático e boa teoria de finanças corretamente aplicados, premissas usadas com consistência e razoabilidade, modelo incluindo todas as fontes de valor da empresa.
A forma mais tradicional de fazer Valuation leva em consideração o fluxo de caixa descontado e um conjunto de demonstrativos como os que já explicamos. A partir daí, tem-se o valor da empresa e, consequentemente, os valores razoáveis de preços de ações da companhia.
Lembre-se sempre, não custa repetir: o Valuation não é uma ciência exata. É impossível cravar um único valor como preço justo para compra e venda de ações. Mas por meio dele, é possível entender melhor quando uma ação está cara ou barata demais, ajudando a não perder oportunidades ou se livrar de verdadeiras enrascadas na compra e venda de ativos financeiros.
Nós já dissemos que os principais demonstrativos das empresas de capital aberto estão no site da B3 http://www.b3.com.br/pt_br/. Lá você encontra informações como os balanços patrimoniais, DRE e DFC. Você pode procurar as empresas pelo nome ou pelo ticker, depois clicar em “saiba mais” e em “relatórios estruturados”. Ali, as informações trimestrais e anuais, com demonstrações financeiras padronizadas estão à disposição de todo e qualquer investidor.
Algumas corporações também disponibilizam esses informativos no próprio site, geralmente em uma aba intitulada “divulgação de resultados”.
E não se preocupe sobre os indicadores como o Valuation, o P/L ou o ROE. Você não precisa calculá-los manualmente. Algumas corretoras oferecem especialistas para te ajudar na hora de decidir pelo melhor preço a pagar pelas ações desta ou daquela empresa. Também há casas de pesquisa que recomendam carteiras específicas, de acordo com o seu perfil de investidor.
Por enquanto, o importante é entender bem como funcionam os demonstrativos e indicadores usados no mercado financeiro, para saber qual caminho trilhar. Perdido você não fica. Vai fugir ou bora investir?
Investir não é dar um tiro no escuro, chutar ou arriscar-se sem conhecimento. Todas as ferramentas aqui apresentadas são feitas especialmente para sanar todas as dúvidas de quem quer mergulhar no mundo dos investimentos ou ainda quem deseja ficar expert no assunto. Empresas de capital aberto precisam ser transparentes para não haver valorizações ou prejuízos artificiais, por isso entender bem e estudar os demonstrativos e indicadores fará de você um investidor de sucesso e consciente. Boa jornada!
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